Love Accidental Historia1 Cap1

Love accidental - História 1 - Correntes - Capitulo 1 - Acidentalmente enroscados?
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Romance... Amor a primeira vista... Nunca acreditei nessas coisas. Não leio shoujos, não leio romances, nem vejo novelas. Não acredito em horóscopos e nem em teste de amor. Nunca namorei e muito menos me apaixonei. Pode ser estranho uma garota de 17 anos ser assim, mas tenho outras coisas em mente como estudo e o meu futuro. Por isso não quero perder tempo com essas coisas... E nesse exato momento estou andando no meio de duas meninas que são totalmente ao contrário de mim. E por conta de estar sempre perto de pessoas que pensam diferente, sempre ouço coisas que não gostaria de ouvir...
- Olha! Uma máquina de sorte no amor! Você precisa experimentar Rin-chan! - Maki - 17 anos - namorando.
- É verdade, quem sabe assim você desencalha! - Asuna - 17 anos - namorando.
- Ah... Obrigada por me chamarem de encalhada... Já não basta a minha mãe, agora vocês... - Rin - 17 anos - SUPER solteira - Até a autora joga isso na minha cara...
- Larga a mão de achar ruim! A culpa é sua mesma de ficar só estudando e não curtir as coisas boas da vida de uma adolescente saudável e bonita de 17 anos! - falou Asuna já me empurrando para frente da máquina
- É mesmo! Anda logo e vá testa-la! - Maki pegou uma moeda do bolso dela, colocou na minha mão e fez eu colocar a moeda na máquina - Prontinho!
A máquina vez um barulhinho engraçado, tocou uma musiquinha e apareceu uma mensagem picando "100% de chance de encontrar o seu amor verdadeiro hoje".
- Yaha! Viu Rin-chan! Você vai desencalhar hoje! - as duas gritaram juntas tão alto que a rua toda olhou para nós
- Ok, ok, ok vamos embora antes que você duas ch... - eu ia dizendo isso andando, virando a esquina, para ser mais exata, quando bati em alguma coisa... ou melhor, em alguém, que me segurou pelos braços - Ai, desculpa... Eu não te vi...
- Ah não, tudo bem, sem problemas! - me respondeu um garoto sorridente e estranho, afinal pessoas quando se chocam assim não ficam sorridentes desse jeito. - Tudo bem? Você não se machucou? - respondi com a cabeça negando - Ah que bom então tchau... - ele soltou meus braços e foi distanciando o corpo, mas não sabendo o porque minha cabeça foi junto batendo nele de novo - Opa acho que nossas correntes se enroscaram e bom no fecho... - disse ele sorridente e calmo. E isso me fez acordar do tranze de ter batido com um carinha sorridente.
- O que? - olhei para baixo e percebi que minha corrente dourada que meu pai me deu no meu aniversário de 15 anos estava presa com um nó em todas as correntes prateadas dele. - Ah não... Me deixa tentar tirar - comecei a mexer nas correntes tentando saltá-las mas só piorei a situação. - Ai droga e agora...
- Por que vocês não vão a uma relojoaria ou algo assim? - sugeriu Maki.
- Boa idéia! Conheço uma aqui perto, vamos! - respondeu o garoto andando, me puxando.
Depois de andarmos algumas ruas, fomos a uma lojinha e mostramos para o dono a situação.
- Uhn... Um nó desses, só o Youichirou da loja Kimura pode concertar...
- Ah, esse é o meu pai... Mas... - respondi já ficando desesperada - ele viajou para Hong Kong num congresso de jóias ou algo assim e só volta hoje a noite.
- Nossa... E agora? - respondeu ele calmamente e não me contive:
- Essa sua calma me desespera mais... Como pode ficar tão calmo num momento desses?
- Ora, ficar nervoso não vai resolver nada e só vai me fazer mal. - respondeu ele sorridente e fiquei sem palavras porque ele estava certo.
- Bem, pelo jeito vocês vão ter que ficar juntos o dia todo... - respondeu o dono dá loja.
- Huhuhuhu talvez isso não seja uma má idéia Rin-chan! - respondeu Asuna com uma cara de quem tinha tido uma boa idéia.
- É Rin-chan! Huhuhuhuhuhu - respondeu Maki me deixando mais assustada.
- Bem, nos duas vamos indo.
- O que?!
- É, temos mais coisas pra fazer! Bom dia Rin-chan!
E as duas saíram ainda dando uns "Huhuhuhuhu"... E agora? Estou eu, aqui, presa com um cara que eu não conheço e terei de passar o dia todo com ele! E se ele for um psicopata? Um tarado? Um cientista maluco ou qualquer coisa do gênero? Lá se vai um dia normal em minha vida...