Love Accidental Historia1 Cap2

Love accidental - História 1 - Correntes - Capitulo 2 - Como conviver assim?
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- Uhn.. É bem, já que vamos ficar juntos o dia todo, seria melhor você avisar sua mãe, não? Afinal você ainda é estudante e ela pode achar que você ficou presa em um maníaco ou algo assim então é melhor avisar a ela dessa situação, não? - disse o cara em que estou presa na maior tranqüilidade.
- Depois disso eu já não acho que você seja um maníaco... - peguei o celular, liguei para a minha mãe e contei todo o acontecido pra ela.
- O que? Você ficou presa em um rapaz? E ele é bonito? Quantos anos ele tem? Nossa minha filha aproveite e desencalhe! Ele está ai com você? Ah, é lógico que esta né? Hahahaha! Passe o celular pra ele!
Entreguei o celular sem animo para contestar e sem animo para prestar atenção na conversa dos dois. Onde já se viu uma mãe aceitar algo assim numa boa? Nem passou pela cabeça dela que eu posso ser estuprada ou algo assim? Oh Deus o que eu fiz para merecer isso?
- Sua mãe é uma mulher muito espirituosa! Até me convidou para almoçar na sua casa. - disse ele me entregando o celular - Bem, já que vamos ficar juntos o dia todo, é melhor agente se apresentar né? Bem, eu sou Sato Tetsuya , muito prazer!
- Eu sou Kimura Rin...
- Bem, sua mãe disse que era para você ir almoçar, então acho melhor irmos para a sua casa né?
Saimos da loja e fomos para a minha casa. Foi complicado andarmos pela cidade assim, mas podiamos andar a uma determinada distancia que não fazia agente se bater ou algo assim. Chegamos em casa e ai começou a palhaçada...
- Oh seja bem vindo Sato-san! A nossa casa é a sua casa! - recebeu minha mãe com a cara mais sorridente possível, depois, virou-se brava pra mim e disse baixinho - Vê se você se comporta direito hein? - depois se virou sorridente novamente para Sato - Ah eu fiz a comida que você gosta Sato-san!
No almoço minha mãe conversou até com Sato, e depois do almoçou ela insistiu em mostrar o álbum da família...
- Sinto muito Kimura-san, mas eu preciso trabalhar! Ia ser um imenso prazer ver o álbum, mas preciso mesmo ir!
- Ah você vai trabalhar? Na onde? - perguntei
- Eu sou cozinheiro no restaurante Kiseki que só abre às 14h.
- Ah... O que?! Você é o cozinheiro de lá? O melhor restaurante da cidade? - perguntei tão animada que minha mãe me estranhou. Mas vou fazer o que? Eu amo mesmo aquele restaurante!
- Hahahaha que gracinha! Você pareceu uma criança que acaba de ganhar a primeira bicicleta - ele respondeu isso rindo sem ficar vermelho nem nada. Fiquei tão sem graça que nem reparei na comparação idiota dele. - Bem, mas trabalho lá sim, mas sou só ajudante do cozinheiro chefe! Bem, precisamos ir porque eu preciso ainda conversar com o chefe.
- Ah sim, mas eu preciso ir no ban... Ei, como vamos fazer pra ir no banheiro?
- Hohoh tenho uma idéia! - respondeu minha mãe, e nesse exato momento tive o mal pressentimento que ela ia fazer nos dois irmos no banheiro juntos com ele de olhos vendados ou algo assim!
- Perai mãe você não esta pensando em...
- Onde está aquele pinico portátil do seu irmão? Você pode usar ele! Você usa ele bem próximo a porta e o Sato-san fica do outro lado bem próximo a porta e a corrente fica no vão dela! Pra trocar de roupa a mesma coisa!
- Ah que alivio... Pensei que a senhora ia... Ah deixa quieto e me dá o pinico...
Depois de ir ao banheiro e trocar de roupa - quase nos enforcamos - Sato e eu fomos para o trabalho dele. O cozinheiro chefe e o dono do restaurante aceitaram de boa a situação com tanto que eu ajudasse também. Sato me explicou direitinho como fazer tudo certinho e foi uma tarde bem divertida. Percebi que ele pode ter cara de bobão quando está conversando, mas quando se trata de cozinhar e de explicar ele fica diferente... Quando ele corta as cenouras ele fica um tanto atraente... Opa! Perai? O que estou pensando? Não é hora de ficar achando alguém atraente né?
Trabalhos até umas 17h e fomos andando meio sem rumo até a estação.
- Uhn... Você gostaria de comer alguma coisa comigo agora? - ele perguntou isso meio vermelhinho, creio eu por conta do frio. Aceitei sorridente e somos para uma lanchonete.